terça-feira, 24 de maio de 2011

Exemplos a seguir - Holanda (parte I)

Economia da Holanda

Os Países Baixos têm uma economia muito forte e têm desempenhado um papel especial na economia europeia durante muitos séculos. Desde o século XVI, o transporte, a pesca, o comércio e os bancos têm sido importantes sectores da economia holandesa. O país é umas das dez maiores nações exportadoras. Géneros alimentares formam o maior sector da indústria do país. Outras grandes indústrias incluem produtos químicos, metalurgia, máquinas, eléctrica, de mercadorias e turismo.
A inflação é de 1,3% e o desemprego é de apenas 4,1% (pelos padrões do Eurostat - Abril 2010), sendo a mais baixa taxa de todos os estados membros da União Europeia.
Dado também importante de referir - a UNICEF classificou o país no primeiro lugar em bem-estar infantil. No Índice de Liberdade Económica, a Holanda é a 13ª economia capitalista de livre mercado.
Os Países Baixos adoptaram o euro em 1999. Amesterdão é a capital financeira e empresarial dos Países Baixos.
A localização dos Países Baixos facilita o acesso aos grandes mercados do Reino Unido e da Alemanha, sendo o porto de Roterdão o maior porto da Europa. Outras partes importantes da economia são: comércio internacional (o colonialismo holandês começou com uma cooperativa empresas privadas, como a Companhia Holandesa das Índias Orientais), bancos e transportes. Amesterdão é o quinto destino turístico mais movimentado da Europa, com mais de 4 200 000 de visitantes internacionais.
O país continua a ser uma das nações europeias líderes em atracção de investimento directo estrangeiro e é um dos cinco maiores investidores nos Estados Unidos.

As características da relações socioeconómicas holandesas são as consultas intensas e de carácter estrutural entre o estado, as empresas e sindicatos. Elas fizeram nascer uma economia próspera e estável, sempre fortemente orientada para o contexto internacional e uma das 15 economias mais fortes do mundo.
            Com as suas avançadas infra-estruturas no âmbito dos transportes, tanto de bens e pessoas como de dados electrónicos, para as empresas que operam a nível mundial, a Holanda também é um elo importante. O porto de mar de Roterdão, forma o ponto central de distribuição para o interior europeu e o " Amsterdam Airport Schiphol" é o quarto aeroporto da Europa. No âmbito de União Europeia, as empresas de transporte holandesas são responsáveis por 40% dos transportes fluviais e 25% dos transportes rodoviários.
               Os resultados do comércio internacional contribuem com mais de metade para o Produto Interno Bruto, com um quase já tradicional excedente na balança comercial e um saldo positivo na balança de pagamentos como prova. Esses excedentes são sobretudo alcançados no mercado europeu, cerca de 80% dos mercados de destino encontram-se na Europa, enquanto que os mercados asiáticos, americanos e africanos há muitos séculos constituem mercados tradicionais. Por outro lado - entre outros motivos pela sua localização e pelas excelentes facilidades de distribuição - a Holanda é vista por muitas empresas de outros países (também de países não europeus), como o local ideal para se estabelecerem.
            Os seguintes sectores desempenham um papel de relevo na economia holandesa:

INDUSTRIA
A princípio, os capitais foram aplicados na modernização das tradicionais indústrias naval, alimentar, têxtil e do papel. Mais tarde foram desviados para indústrias que exigem pouca matéria-prima, como a de electricidade e a de fibras sintéticas.
         Apesar de não possuir minérios, os Baixos Países conseguiram instalar sua indústria metalúrgica com a matéria-prima importada, mantendo importantes sectores, como de construção de navios, maquinaria, aparelhos domésticos e veículos automotores. Também o sector têxtil é bastante desenvolvido (algodão, lã, rayon)


COMÉRCIO
O comércio é outra das grandes fontes do país. A situação privilegiada dos portos de Amesterdão contribuiu para tornar a Holanda um importante entreposto do comércio internacional. O país importa principalmente linhaça, amendoim, milho, trigo, minerais, peles, borracha e madeira, que procedem predominantemente da Bélgica, República Federal da Alemanha, EUA e Reino Unido. E exporta lacticínios, hortaliças, flores, toucinho, óleos, coque, fertilizantes, papel, produtos de madeira, têxteis, navios, equipamentos eléctricos para a Alemanha, Bélgica, Reino Unido, EUA, França e Itália.

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