quarta-feira, 25 de maio de 2011

Exemplos a seguir - Dinamarca (Parte IV)


POLÍTICA

Interna:
  • A Dinamarca divide-se em cinco regiões, nas quais se distribuem 98 municípios;
  • Estado descentralizado, moderno e pouco burocrático;
  • Monarquia constitucional; Constituição de 1953 alargou os Direitos Humanos;
  • Monarca - chefe de Estado; teoricamente, a fonte de todo o poder legislativo, executivo e judiciário; nomeia e demite o Primeiro-Ministro; possui o direito de ser consultado, o direito de incentivar, o direito de alertar;
  • Poder executivo - ministros;
  • Primeiro-Ministro - nomear e demitir ministros; abilidade de declarar a guerra e fazer a paz;
  • Poder legislativo - Parlamento (Folketing) com 179 deputados, dos quais 135 são eleitos por um sistema uninominal e 40 são eleitos pelo sistema plurinominal;
  • Partidos - Partido Conservador, Partido da Unidade de Esquerda, Partido Social Liberal e Partido Social Democrata, bem como outros pequenos partidos, levando ao aparecimento de coligações políticas;
  • Tribunais - funcional e administrativamente independentes dos poderes executivo e legislativo;
  • Eleições legislativas - cada 4 anos; Primeiro-Ministro pode convocar eleições antecipadas;
  • Políticas de Educação, Inovação, Desenvolvimento;
  • Preocupações com população sustentável, ordenamento do território, planeamento, ambiente e desenvolvimento sustentável
Externa:

Contexto Global:
  • Cooperação Dinamarca/ONU - participação de dinamarqueses nas missões da ONU espalhadas pelo Mundo;
  • Política de ajuda ao Terceiro Mundo - Estados Africanos e América Latina;
  • Participação da Dinamarca nos processos de integração económica global
Contexto Atlântico:
  • Relações bilaterais com os Estados Unidos da América;
  • NATO - todas as forças armadas dinamarquesas poderão ser disponibilizadas para a NATO, desde que o Parlamento aprove por maioria de votos
Contexto Europeu:
  • Dinamarca pertence à União Europeia, mas existe uma grande divisão entre europeístas e eurocépticos no seio dos partidos políticos;
  • As medidas da UE têm de ser aprovadas por referendo nacional; existe uma atitude de reserva relativamente à Moeda Única e à Política Externa e de Segurança (PESC);
  • No entanto, existem áreas da UE que têm um aprofundamento bastante motivado pelo Governo dinamarquês, sobretudo a Política do Ambiente e a Política da Juventude;
  • Opinião pública e comunicação social são duas grandes condicionantes da política externa dinamarquesa - população qualificada, informada, mobilizada e activa; comunicação social dividida na questão da UE, influenciando o Governo, a população e os partidos políticos;
  • A dualidade dos prós e contra a União Europeia baseia-se no facto de a Dinamarca ser um dos países que mais contribui financeiramente para a Comunidade Europeia, sem que sejam óbvias as contrapartidas dessa contribuição;
Contexto Regional:
  • Relações privilegiadas com os Estados Nórdicos e Bálticos, através do Conselho Nórdico (Suécia, Noruega, Dinamarca, Finlândia) e do Conselho Báltico;
  • Conselho Nórdico - realizar consensos entre os diversos estados, privilegiando uma acção comum em diversos assuntos sociais, educacionais e ambientais, bem como estabelecer um mercado comum de trabalho e de livre circulação


Ideias a adoptar no novo país do século XXI:
  • Estado pouco burocrático;
  • Tribunais - funcional e administrativamente independentes dos poderes executivo e legislativo;
  • Políticas de Educação, Inovação e Desenvolvimento;
  • Preocupações com população sustentável, ordenamento do território, planeamento, ambiente e desenvolvimento sustentável;
  • Política de ajudas ao Terceiro Mundo;
  • Cooperação com instituições internacionais e regionais;
  • Fomento de relações bilaterais

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